terça-feira, 30 de junho de 2009

ACOMPANHA-ME


A tormenta lançava as ondas para dentro da barca…Ele (Jesus) dormia…Acordaram-no…Disse-lhes:…«Ainda não tendes fé?» (mC.4,37

Tempestade equivale a tentação, pena, problema…E Cristo está sempre junto de nós, mais ocupado com os nossos problemas do que nos próprio. Mas «dorme»…quer experimentar a nossa confiança. Sendo Jesus fez-Se homem e provou o cansaço e o sono para poder falar a linguagem do sofrimento…Cristo está sempre junto de nós.

Os Apóstolos perderam as estribeiras! Não souberam confiar. Desconheciam as normas da amizade de Cristo. E o Senhor queixa-Se porque eles não mantiveram o equilíbrio na confiança, no amor, na fé. Muitas outras vezes nós fizemos o mesmo. Pede perdão e implora mais força, maior confiança, mais abertura para com o Senhor, aguardando a sua palavra de Amigo que dissipará a tempestade…

Que Jesus esteja sempre connosco nas ondas da vida...

sábado, 27 de junho de 2009

Pedro e Paulo


Celebrando hoje a festa de São Pedro e São Paulo, exaltamos seu exemplo de fidelidade a Jesus Cristo e seu ardoroso testemunho no projeto libertador de Deus.

Na pessoa de Pedro, destaca-se o Pastor das Comunidades,
aquele que é referência da fé para os irmãos.
Na pessoa de Paulo, aparece mais o líder Missionário,
que forma comunidades e faz expandir a fé em todas as nações.
Pedro recorda mais a instituição... Paulo, o carisma...

As Leituras bíblicas nos falam dos dois Apóstolos:

Na 1ª Leitura, vemos SÃO PEDRO: (At 12,1-11)

Preso pelas autoridades... "para agradar os judeus"...
Guardado como "perigoso" por 16 homens... e libertado por Deus...
- O texto mostra que o testemunho dos discípulos gera oposição e morte.
Mas a oposição não pode calar esse testemunho.
- Mostra uma Comunidade cristã unida e solidária, na Oração.
E Deus escuta a oração da Comunidade...
- Mostra a presença efetiva de Deus na caminhada da Igreja e
o cuidado de Deus para os que lhe dão testemunho.
O nosso Deus não nos abandona...

Na 2ª Leitura vemos SÃO PAULO: (2Tm 4, 6-8.17-18)

Também está preso, pela última vez: Está ciente da própria condenação.
Faz um balanço final de sua vida a serviço do Evangelho:
- "Estou pronto... chegou a minha hora... combati o bom combate ...
terminei a corrida... conservei a fé...
- E agora aguardo o prêmio dos justos...
- O Senhor esteve comigo... a ele GLÓRIA..."
A própria Morte ele a vê como a Libertação definitiva...

* Suas palavras são um "testamento espiritual" sereno e alegre,
consciente do dever cumprido..
Modelo de Missionário ardoroso e entusiasta...

No Evangelho, Pedro faz a Profissão de Fé e recebe o Primado. (Mt 16, 13-19)

O texto tem duas Partes:
- A primeira de caráter cristológico:
centra-se em CRISTO e na definição de sua identidade:
"Tu é o Cristo, o Filho de Deus Vivo".
- Na segunda de caráter eclesiológico:
centra-se na IGREJA que Jesus convoca à volta de Pedro:
"Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja".
A base ("Rocha") firme sobre a qual vai se assentar a Igreja de Jesus
é a fé que Pedro e a Comunidade dos discípulos professaram:
a fé em Jesus como o "Messias, Filho de Deus vivo".

Dessa adesão, nasce a Igreja, a Comunidade dos discípulos de Jesus, convocada e organizada à volta de Pedro.
A Pedro e à Comunidade dos discípulos é confiado o poder das chaves,
isto é, a autoridade para interpretar as palavras de Jesus,
às novas necessidades e situações e para acolher ou não
novos membros na dos discípulos do Reino.
Pedro torna-se assim uma figura de referência para os primeiros cristãos e desempenha uma papel de primeiro plano na animação da igreja nascente.

+ PEDRO E PAULO são figuras gigantescas da Igreja primitiva,
que tinha a missão de continuar a OBRA salvadora de Cristo...

Na Igreja, Pedro recebe poderes para desempenhar a sua missão:
Por isso, nem o poder do inferno terá vez contra ela...

E essa promessa de Cristo não é apenas à pessoa de Pedro.
Se a Igreja deve permanecer, mesmo depois da morte de Pedro,
devemos admitir que os poderes concedidos a Pedro,
passem também aos seus legítimos sucessores, que são os PAPAS...

Por isso, nesse dia celebramos também o DIA DO PAPA,
que ainda hoje continua sendo sinal de unidade e de comunhão na fé.

O Papa é o chefe visível da Igreja na terra.
Sua missão é espinhosa, sobretudo hoje, com mudanças rápidas e violentas...
com contestações dentro e fora da Igreja...
Como é difícil saber discernir, no meio de tantas turbulências!...

Ele merece o nosso amor...
mas que não seja um amor só de palavras, mas um amor concreto...
Rezando por ele... escutando a sua voz... e praticando seus ensinamentos...

Relembrando as figuras de São Pedro e São Paulo, perguntemo-nos:
- Damos testemunho de Cristo, como eles, no ambiente em que vivemos?
- Acreditamos que somos responsáveis pela continuação do Projeto de Deus?

Relembrando a figura do Papa,
continuemos a nossa oração, pedindo a Deus que lhe dê:
- MUITA LUZ... para apontar sempre o melhor caminho para a Igreja... e
- MUITA FORÇA... para enfrentar com otimismo e alegria
as contestações do mundo moderno...

Encerramos hoje o ANO PAULINO.
Graças ao entusiasmo desse Apóstolo, a Igreja avançou no espaço e no tempo.
Sejamos continuadores dessa maravilhosa obra inaugurada por Cristo.

Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 28.06.2009

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Igreja inicia ano dedicado aos sacerdotes

Igreja inicia ano dedicado aos sacerdotes

Celebração convocada por Bento XVI quer recordar importância do papel e da missão dos padres no mundo de hoje.

Depois do Ano Paulino, Bento XVI coloca a Igreja em celebração com um Ano Sacerdotal, que se iniciou esta Sexta-feira, festa do Coração de Jesus e dia de oração pela santificação dos sacerdotes. A iniciativa encerra-se a 19 de Junho de 2010, após um Congresso Internacional, em Roma.

O anúncio desta celebração teve lugar no passado dia 16 de Março, no Vaticano, quando o Papa recebeu em audiência os participantes da assembleia plenária da Congregação para o Clero, aos quais disse que o Ano Sacerdotal tinha em vista "favorecer a tensão dos sacerdotes para a perfeição espiritual". Bento XVI convidou a Igreja a "promover e coordenar as várias iniciativas espirituais e pastorais que parecerem úteis para fazer compreender cada vez mais a importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e na sociedade contemporânea".

Já esta semana, na carta de proclamação do Ano, o Papa quis "evocar com ternura e gratidão o dom imenso que são os sacerdotes não só para a Igreja mas também para a própria humanidade". "Penso em todos os presbíteros que propõem, humilde e quotidianamente, aos fiéis cristãos e ao mundo inteiro as palavras e os gestos de Cristo, procurando aderir a Ele com os pensamentos, a vontade, os sentimentos e o estilo de toda a sua existência", acrescentou.
A celebração acontece nos 150 anos da morte de João Maria Vianney, o Santo Cura d'Ars, patrono de todos os párocos do mundo.

A Conferência Episcopal Portuguesa assinalou em Fátima o início do Ano Sacerdotal, afirmando que "os sacerdotes são imprescindíveis para a vida da Igreja". No comunicado final da assembleia plenária extraordinária que decorreu Quinta-feira, os Bispos "apelam à iniciativa do povo de Deus para que seja um ano apostolicamente fecundo".

Para a CEP, ao falar sobre os padres "importa pôr sempre em relevo a beleza da sua entrega a Cristo e do seu serviço apostólico às pessoas e comunidades cristãs, abertos ao mundo".

"Os Bispos de Portugal saúdam todos os sacerdotes, desde os mais idosos que já não podem trabalhar, mas cuja oração e exemplo são ajuda e estímulo para todos, aos mais novos, de quem esperamos fidelidade criativa e dinamismo para a renovação da Igreja", pode ler-se.

No texto que assinala a celebração de abertura do Ano Sacerdotal, marcada para 19 de Junho, D. António Santos, presidente da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios, anuncia a realização de um simpósio para os padres de Portugal. O encontro ocorrerá em Fátima, entre os dias 1 e 4 de Setembro de 2009.

A mensagem lembra que ao propor este período de reflexão, no ano em que se assinalam os 150 anos da morte do Cura d'Ars, S. João Maria Vianney, o Papa pretende sensibilizar as comunidades cristãs para os "grandes ideais" da vida sacerdotal, "nestes tempos que são os nossos".

O tema deste Ano - "Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote" - sublinha que o chamamento de Deus para uma missão específica de serviço à Igreja e ao mundo e a doação da própria vida são elementos constitutivos da identidade dos padres, que se consolida a partir do exemplo de fidelidade de Cristo a Deus Pai.

Uma das prioridades deste Ano consiste na oração e no estabelecimento de condições para que mais pessoas escutem o apelo de Jesus Cristo e decidam ser sacerdotes. As comunidades são também convidadas a relembrar os exemplos, discretos e heróicos, de padres que seguiram a vontade de Deus, recolhendo motivos de esperança da sua memória.

O responsável pela Congregação para o Clero, do Vaticano, Cardeal Claúdio Hummes, assinala na mensagem que enviou aos padres de todo o mundo que "a Igreja quer dizer antes de tudo aos sacerdotes, mas também a todos os cristãos, à sociedade mundial, através dos meios de comunicação global, que ela se orgulha de seus sacerdotes, os ama, os venera, os admira e reconhece com gratidão seu trabalho pastoral e seu testemunho de vida".

Este responsável não ignora que alguns destes sacerdotes "apareceram envolvidos em problemas graves e situações delituosas", considerando que "é preciso continuar a investigá-los, julgá-los devidamente e puni-los".

"Estes casos, contudo, dizem respeito somente a uma percentagem muito pequena do clero. Na sua imensa maioria, os sacerdotes são pessoas muito dignas, dedicadas ao ministério, homens de oração e de caridade pastoral, que investem toda sua vida na realização de sua vocação e missão, muitas vezes com grandes sacrifícios pessoais, mas sempre com amor autêntico a Jesus Cristo, à Igreja e ao povo", aponta.

Dossier Octávio Carmo 2009-06-19 10:39:49 5624 Caracteres Ano Sacerdotal

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Homilia de D. José Policarpo na Eucaristia do Corpo e Sangue de Cristo

1. O encadear das celebrações, na harmonia do Ano Litúrgico, permite-nos penetrar progressivamente no mistério da Igreja e no mistério de que a Igreja vive: redimidos por Jesus Cristo e unidos à Sua Páscoa, recebemos o Espírito Santo, mergulhando, assim, no mistério da Santíssima Trindade como comunhão de amor. Este é o âmago da novidade cristã: a humanidade foi reconduzida, por Cristo, à intimidade de Deus, participando na Sua comunhão de amor. Compreende-se que a celebração deste itinerário de redenção culmine na celebração da Eucaristia, mistério que se situa na realidade intrínseca da Igreja, que a define e de que ela vive. Até ao Pentecostes celebrámos as acções de Deus em favor da Igreja. Na Eucaristia celebramos uma acção da Igreja, expressão da sua identificação com Cristo, e da grandeza a que foi elevada nesse regresso da humanidade à intimidade de Deus. A Eucaristia seria impossível sem os actos redentores de Jesus Cristo. Mas fazendo um com Ele, tornada Seu corpo, a Igreja pode celebrar a Eucaristia e Cristo celebra com ela, aceita a precariedade dos meios humanos, para exprimir, sempre de novo, a sua oferta redentora e transformadora. A Eucaristia é o ponto culminante de uma longa pedagogia salvífica de Deus para reconduzir os homens à intimidade com Ele.

2. A Eucaristia é, antes de mais, a ratificação continuada da Aliança entre Deus e o Seu Povo, aliança nova e definitiva, anunciou-nos o Senhor, nova porque selada, não apenas com a nossa capacidade humana, mas pelo próprio Filho de Deus que se fez igual a nós para a poder celebrar em nosso nome. Definitiva, porque nela a humanidade, no seu regresso a Deus, toca já o tempo definitivo da eternidade.
Uma aliança é um compromisso mútuo de intimidade partilhada, de amor recíproco, de fidelidade ao que se jurou, é a decisão mútua de partilhar a vida, de caminhar em conjunto, de construir de mãos dadas a mesma história. Ser fiel à aliança ratificada é já regressar à intimidade com Deus.
Na antiguidade as alianças mais comprometedoras das partes contratantes eram assinadas com o próprio sangue. Daí a simbologia da celebração das alianças religiosas de Israel com Deus: eram seladas pelo sangue das vítimas oferecidas, com que era aspergido o próprio Povo. Esse sangue significava o compromisso do próprio Deus, porque as vítimas do sacrifício pertenciam-lhe, tinham-lhe sido oferecidas; mas representava também o Povo que as oferecia. Que longo caminho se percorreu, de anúncio em anúncio, até ao momento da definitiva Aliança assinada com o sangue de Deus e do Povo, no sangue de Jesus Cristo, que é Deus e Homem. "Este é o Meu sangue, o sangue da nova Aliança, derramado pela multidão dos homens" (Mc. 14,22-26).
Nunca o esqueçamos: o sangue eucarístico de Cristo é um sangue de aliança. Porque estamos unidos a Ele, podemos ratificar, sempre de novo, essa aliança nova e definitiva, com o Seu próprio sangue. Renovamo-la continuamente porque a queremos viver, ser-lhe fiéis em cada minuto da nossa vida. É próprio dos pactos de amor e de fidelidade renovarem-se ao ritmo da sua concretização na vida presente.

3. Celebração continuada e renovada da aliança da Igreja com Deus, no sangue de Jesus Cristo, a Eucaristia é momento de redenção. A Igreja tem consciência da sua fragilidade e do seu pecado, não consegue viver essa nova aliança, sempre renovada, numa fidelidade sem mancha. A Eucaristia é momento decisivo da aliança, porque pela purificação dos pecados, torna a Igreja capaz e digna de viver a aliança, convivendo com Deus, por Jesus Cristo. A Eucaristia, por ser momento de redenção, é sacramento de perdão. Ouvíamos há pouco um trecho da Carta aos Hebreus: "Se o sangue de cabritos e de toiros e a cinza de vitela, aspergidos sobre os que estão impuros, os santificam em ordem à pureza legal, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a Deus como vítima sem mancha, purificará a nossa consciência das obras mortas, para servirmos ao Deus vivo. Por isso Ele é mediador de uma nova aliança" (He. 9,13-14).
O arrependimento e a conversão são expressão permanente e necessária da nossa adesão à aliança, são graça contínua em cada Eucaristia celebrada na nossa caminhada de peregrinos. A Eucaristia é o momento mais exigente da conversão do nosso coração a Deus. Só com humildade e confiança nos podemos unir a Cristo na oferta do sacrifício redentor, recebê-l'O em comunhão de amor, adorá-l'O como nosso Senhor e nosso Deus. Cada uma destas expressões eucarísticas são concretização do nosso desejo de ser fiéis à aliança. Porque toda a vida do cristão converge para a Eucaristia, há uma forte dimensão eucarística em todos os sacramentos que nos permitem viver a Páscoa de Cristo, de modo muito particular no sacramento da reconciliação.

4. Na Eucaristia toda a força redentora da aliança se exprime na simplicidade da fé e do amor. Cessaram os sacrifícios aparatosos da liturgia do Antigo Testamento, com holocausto das vítimas e sangue físico aspergido sobre a multidão; tudo ficou reduzido à simplicidade dos símbolos que encerram a austeridade da fé e a intensidade do amor. Quanto mais os sacrifícios se aproximaram da verdade da aliança definitiva, mais simples se tornaram; na liturgia cristã só a fé nos abre as portas do absoluto e nos introduz na intimidade de Deus. A Eucaristia é, verdadeiramente, o mistério da fé. Só aí se toca e se acolhe a densidade do que significa e nos comunica. Nela, a generosidade da fé abre-nos à densidade do amor: Deus ama-nos com a radicalidade expressa no dom da vida do Seu Filho e faz-nos tocar a experiência do amor comunhão. É insondável a capacidade que a Eucaristia tem de incendiar os nossos corações com o desejo do amor de Deus. A Eucaristia é, para os cristãos, a única e verdadeira pedagogia do amor.
Celebremos com fé, adoremos com amor, digamos à nossa Cidade que a Eucaristia é o centro da nossa vida, mostremos ao mundo que somos um Povo que regressou à convivência íntima com Deus, porque somos o Povo da nova Aliança.

† JOSÉ, Cardeal-Patriarca

Documentos D. José Policarpo 2009-06-12 15:19:23 7530 Caracteres Diocese de Lisboa

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Obrigado Senhor pelo DOM da Eucaristia



Os fieís devem participar consciente e activamente no mistério eucarístico, DOM de JESUS à Sua Igreja.
O nosso Salvador instituiu...o Sacrifício Eucarístico do Seu Corpo e do Seu Sangue para perpetuar no decorrer dos séculos...
Confiamos no amor do Pai e desejos de Jesus na Eucaristia, verdadeiro pão Vivo decido do Céu, pedimos a sua ajuda, e desemos sempre:
Dai-nos Senhor desse Pão

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Corpus Christi







FESTA DO CORPO E SANGUE DE CRISTO
Celebramos hoje a festa de Corpus Christi,
a festa do Corpo e Sangue de Cristo,
a festa popular da Eucaristia.
Esta celebração nos faz compreender melhor
a Nova Aliança e o significado do Sacrifício de Cristo.

As três leituras apresentam a EUCARISTIA
como o Sacramento da Nova Aliança.
A antiga Aliança com Deus dá lugar à Nova Aliança em Cristo,
da qual participamos na Eucaristia.

A 1ª Leitura descreve o rito da ANTIGA ALIANÇA:
É uma premissa para entender o sentido da Eucaristia. (Ex 24,3-8)

Os antigos selavam um contrato de aliança com o sangue das vítimas oferecidas.
Moisés lembra as palavras e a Lei de Deus e
o povo se comprometeu a pô-las em prática.
Então Moisés asperge o povo com o sangue das vítimas o altar e o Povo.
O sangue, que é vida indica que a aliança é vital;
derramando sobre o Altar e o povo, indica que entre o povo e Deus há comunhão:
na fidelidade à aliança, o povo vive da vida de Deus.

Os dez mandamentos são um dos primeiros documentos
que reúnem os principais direitos do homem: direito à vida, à família,
à dignidade, à informação e expressão, à propriedade.

Essa Aliança foi rompida e restaurada inúmeras vezes.
Por isso, Deus promete, pela boca dos profetas,
uma NOVA ALIANÇA, que será cumprida com fidelidade.

A 2ª Leitura nos fala da NOVA ALIANÇA. (Hb 9,11-15)

O Sangue derramado de Cristo sela uma Aliança nova e definitiva
entre Deus e a humanidade.
Esta não precisará mais o sangue dos animais sacrificados.
Será um sacrifício definitivo, que não se repetirá,
só se atualizará continuamente na Eucaristia.

O Evangelho apresenta as características essenciais do Sacrifício de Cristo.

Cristo, oferecendo-se para a imolação, opera a libertação integral e definitiva.
Doa a sua vida como sacrifício da Nova Aliança e
ratifica essa Aliança definitiva entre Deus e os homens
através do seu sangue. (Mc 14,12-16.22-26)

A Aliança do Amor

Esta nova Aliança, selada com o sangue de Cristo,
supõe uma novidade radical nas relações entre os homens e Deus,
porque nova é a relação de Deus com os homens por Jesus Cristo.
Esta relação é a religião do amor.

Agora sim podemos compreender que Deus é amor.
Agora podemos estar seguros de uma coisa:
que Deus é antes de tudo "aquele que nos ama sem medida".
Agora devemos compreender que o cristianismo, que vem de Cristo,
é a religião do amor, da caridade, da solidariedade.

A Eucaristia é a mais bela invenção do amor

Pelo seu amor para conosco, Jesus reuniu na Eucaristia um sinal
provocado por sua ausência e o realismo de sua divina e humana presença.
Ele quis que o mesmo gesto de amor
fosse oferecido a todos os homens de todos os tempos.
Jesus desapareceu, ausentando-se na Ascensão.
Desde então, Senhor do espaço e do tempo,
pode abraçar com um só olhar todo o universo e sua história.
Esta distância esconde uma presença sempre real,
embora mais discreta para poder ser mais universal.

No sinal do Pão partido sobre a mesa da Igreja,
está a realidade da pessoa de Cristo, crucificado e ressuscitado,
verdadeiramente presente para nós.
Seu poder e amor infinito não ficam reduzidos a um puro símbolo
que lembra somente sua passagem por este mundo.
Ele quis permanecer conosco, realmente presente,
no pão partido e no cálice consagrado da nova aliança.

A Eucaristia é um véu sutil, que encobre a presença de Cristo
através do banquete divino.
No altar de todas as igrejas, no sacrário do templo mais simples,
no ostensório mais artístico que sai hoje em procissão pelas ruas das cidades,
Jesus, o Salvador, o Senhor, está verdadeiramente presente.
A Eucaristia é a mais bela invenção do amor de Cristo.

A Celebração da Eucaristia relembra aos peregrinos nesta terra,
a festa eterna, que é preparada para o fim dos tempos,
quando o Reino de Deus se manifestará em toda a sua plenitude.

Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 11.06.2009

sábado, 6 de junho de 2009

HOLY TRINITY

GLORY TO YOU GOD THE FATHER.
Supreme King,Creator of the Heavens and the earth. Glory to You Supreme Omnipotence, Glory to You, Fountain of Love and Eternal Wisdom, glory to You, Highest Infinite Majesty.
Glory to You, abundant fountain of Existence, glorious cause without cause. Glory to You, Divine Promise and final Goal of all Your Children, Whose Name is reason for Praise and Fear.
Glory to You Sovereign God, beyond the description of our limited human intellect, but closer than our own breath. Glory to You God, Author of what has been created and sustaining Spirit of the physical and spiritual universe.
My Father, I adore You with all the strength of my heart, my mind, my soul and my Spirit.
Celestial Father, Come reign in our hearts!

GLORY TO YOU GOD THE SON OF THE CELESTIAL FATHER, my most loved Lord Jesus Christ. God the Son, begotten of the Father in His Eternal Womb, God born man of the Holy Virgin Mary through the conception of the Holy Spirit, Incarnate Eternal Wisdom.

God King of all the creatures of the Father.
Lamb of God that takes away the sins of the world through the only sacrifice worthy to the Father for the redemption of mankind.

Glory to You, Body, Blood, Soul and Divinity of Christ, offered daily in all altars throughout the world in reparation of our sins.

Glory to You, "Eternal Fountain of Mercy and Love" that grows in the hearts of those who love You. Glory to You Lord Jesus Christ in whose Sacred Heart our souls find refuge.

Glory to You Most Beloved Jesus, through our devotion and consecration to the Immaculate Heart of Mary Your blessed Mother, our advocate before You.

Son of The Eternal Father, my Lord and God, I love You with all the strength of my heart, my mind, my soul and my spirit. Most beloved Jesus, Come reign in our hearts!

GLORY TO YOU GOD THE HOLY SPIRIT, Spirit of the Father and of the Son, Voice of the Wisdom of God, that spoke to the Patriarchs, to the Prophets, and to the Saints. Glory to You Holy Spirit, spiritual espouse of Mary, that overshadowed the Holy Virgin Mary as she conceived the Son of God, our Lord Jesus.

Glory to You Holy Spirit, Incarnate Wisdom in Jesus Christ that with Your Divine Word left us food for our souls. Glory to You Divine Spirit of Pentecost's, that enlightened the Virgin Mary and the apostles, to propagate the Kingdom of God in all hearts.

Glory to You Holy Spirit that guides and sustains the Church of Christ through your servants. Glory to You Holy Spirit, Spirit of prayer, fervour, consecration, penance, faith, hope, love to God and to our neighbour, mortification and detachment of the world. Glory to You Spirit of anxiety for the House of the Father.
I love You with all the strength of my heart, my mind, my soul and my Spirit.
Holy Spirit, Come reign in our hearts!

SANTÍSSIMA TRINDADE

1 – Compreensão facilitada nas leituras

As leituras que ouvimos não oferecem grande dificuldade de compreensão. Demonstram como Deus utiliza-se de coisas pequenas para plantar o seu Reino entre nós. Foi o caso de um broto de cedro, na 1ª leitura, uma semente ou um grão de mostarda, a menor de todas as sementes, como explicou Jesus, para plantar o seu Reino. A primeira conclusão: o plantio do Reino de Deus não acontece pela grandeza, por coisas vistosas, mas pela simplicidade. Considerando o processo vital de uma semente, que germina escondida e silenciosamente, compreendemos que o Reino de Deus não faz barulho, forma-se no silêncio, em terrenos que oferecem condições para germinar, florescer e frutificar. Em resumo, o Reino de Deus acontece entre nós na simplicidade de uma semente e no silêncio do seu germinar. Um olhar para a 2ª leitura, lembra que se acolhemos as sementes do Reino em nossas vidas, serão os frutos desse acolhimento que iremos apresentar quando comparecermos diante do Tribunal de Cristo, como explica Paulo. Assim, eu poderia concluir minha homilia por aqui, mas vou estender minha reflexão, chamando atenção para a lição do transplante, que se encontra na 1ª leitura.

2 – A lição do transplante

Ezequiel conta que Deus vai tomar um broto de cedro, o broto que se encontra no local mais alto, para transplantá-lo para uma terra capaz de germiná-lo, onde possa florescer e frutificar. Quando Ezequiel fez essa profecia, o povo vivia no exílio, vivia num país que não era seu. Era um povo com saudades de sua terra, de seus campos, de suas cidades. Um povo que passava por uma crise social muito séria e começa a ficar deprimido por causa disso. É quanto Ezequiel, percebendo a baixa-estima social, convoca o povo a resistir e confiar em Deus. A relação do que aconteceu entre o povo no exílio e o que acontece em nosso momento histórico, não é muito diversa. Como aquele povo, também nós estamos em crise; como aquele povo, hoje comunidades inteiras vivem deprimidas por causa da crise; como aquele povo, precisamos ser transplantados para locais onde a vida possa florescer e produzir frutos. Para nós, a interrogação de Ezequiel é esta: por que você vive em locais que não produz vida? E o incentivo é este: deixe Deus te transplantar para locais onde a vida possa frutificar.

3 – Deus age escondido e silencioso

Outro elemento ao qual quero chamar atenção é o silêncio de Deus. Diante de tantas crises que nos atingem, (da qual a crise econômica é a mais vistosa), muita gente se pergunta: onde está Deus? Quando no final de abril começaram as notícias da “gripe A” (gripe suína), que matou tanta gente no México e em outros países, muitas pessoas vieram perguntar se isso era castigo de Deus, além daqueles que voltaram com a mesma interrogação do salmista: será que Deus se esqueceu de nós? Será que Deus não tem mais pena de nós? A primeira parábola de Jesus ajuda-nos a compreender o jeito divino de agir. Jesus começa dizendo que o agricultor prepara a terra e joga a semente, depois vai dormir. O trabalho do agricultor, portanto, é preparar a terra e semear, depois, sem saber como, a semente germina, cresce... esse é o trabalho de Deus, fazer a semente germinar, fazer crescer a planta; é um trabalho silencioso, que não vemos. Por isso, a quem nos pergunta, onde está Deus, a gente responde: Deus está agindo silenciosamente entre nós, fazendo crescer aquelas sementes que plantamos.

4 – Preparar o terreno e semear

Mas, aqui surge uma questão: embora pudesse — porque Deus tudo pode — ele precisa de nós para fazer crescer a semente. Ou seja, se nós não preparamos o terreno, se nós não semeamos a semente da vida, do Evangelho, Deus não pode agir no silêncio para fazer a semente germinar e nem dar frutos. A crise econômica e as tantas crises que passamos (família, educação, saúde, religiosa, vocacional...) não é culpa de Deus, é nossa, que deixamos de semear a vida para semear a ganância, a avareza, o consumismo; e então entramos numa crise. A semente plantada não foi boa. O jeito como lidamos com a natureza, o modo como se manipula a vida também são sementes que geram doenças e vírus que nunca tínhamos visto, como foi daquela “gripe A”. Aquela semente e aquele grão de mostarda são incentivos que nos dizem uma coisa muito consoladora: se queremos viver precisamos semear vida, precisamos semear o Evangelho e, mais consolador ainda, a semente é simples, pequena, humilde e silenciosa; quer dizer, não precisamos de nada grande. Basta abrir as mãos e semear o Evangelho. Vou concluir com uma pergunta bem clara e direta a você: que tipo de semeador você é? Amém!

Reflexão do Pe. Gregorio Olapito, SVD

quarta-feira, 3 de junho de 2009

EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA

(Jo, 14, 6)
Ele é o Caminho:o roteiro que Deus nos traçou; por Ele andamos com segurança.
Ele é a Verdade: a meio de tanta mentira ambulante e de tanta aparência efémera.
Ele é a Vida: d´Ele tudo procede e para Ele tudo se orienta, tal como a bússula a apontar o Norte.
Ele é o Centro dos corações e o centro de gravidade desta era atómica como de todas as mais épocas.
Sintimos firme na fé?

Cristo aponta nos o caminho: é Ele mesmo e o Seu mandamento de nos amar-mos como Ele nos ama.