quarta-feira, 29 de abril de 2009

O Bom Pastor


O 4º domingo de Páscoa é conhecido como o Domingo
do BOM PASTOR, porque nele todos os anos,
Jesus é apresentado como o "Bom Pastor".
- No Antigo Testamento, essa imagem aparece com freqüência…
Grandes personagens foram pastores (Abel… Moisés… Davi…)
Num país árido, a presença do pastor era vital para a ovelha sobreviver...
O pastor passava o dia todo com ela e estabelecia profunda identidade com ela.
- O próprio Deus se compara a um Pastor,
que guia, defende e alimenta o seu povo (Sl 80).
- Quase todos os Reis de Israel foram "Maus pastores",
que conduziram o Povo por caminhos de morte e desgraça.
Por isso, o Senhor promete:
"Eu mesmo apascentarei as minhas ovelhas". (Ez 34,15)

Na 1ª Leitura, São Pedro afirma que Jesus é o único Salvador,
pois ele é o único Pastor, que nos conduz à verdadeira vida.
E os discípulos são convidados a testemunhar essa salvação,
mesmo em condições adversas e hostis, animados pelo Espírito. (At 4,8-12)

Na 2ª Leitura João convida a contemplar o grande presente do amor de Deus: sermos chamados filhos de Deus. (1Jo 3,1-2)

No Evangelho, Jesus afirma: "Eu sou o BOM PASTOR". (Jo 10, 11-18)

É uma Catequese sobre a missão de Jesus: conduzir o homem às pastagens verdejantes e às fontes cristalinas, de onde brota a vida em plenitude.

O BOM PASTOR é diferente dos outros:
- Porque está disposto a DAR A VIDA pelas ovelhas que ama.
O mercenário no perigo abandona as ovelhas e foge…
- Porque CONHECE suas ovelhas e é conhecido por elas…
Ele as chama pelo nome… e elas o seguem…
"Conhecer" é mais do que um ato intelectual…
É comunhão de vida, como há entre ele e o Pai…

+ Quem são as ovelhas desse rebanho ?
Ele não se contenta com um rebanho de privilegiados (só um povo).
Ele deseja todos, mesmo os que estão afastados ou separados:
"Tenho ainda outras ovelhas que não são desse rebanho,
é preciso que eu as conduza. E elas ouvirão a minha voz.
E haverá um só rebanho e um só pastor".

* Esse apelo de Cristo nos pede:
- um zelo apostólico para cativar outras ovelhas
que ainda não descobriram o amor apaixonado do Bom Pastor...
- um espírito de unidade: que vença as barreiras que nos separam...
Ele não quer uma Igreja dividida em rebanhos separados...
É um convite ao verdadeiro ecumenismo...

+ Quem é o nosso Pastor, que nos aponta caminhos e nos dá segurança?

- O Pastor por excelência é CRISTO.
- Pastores são também o Papa, os Bispos, os padres...
- São também as pessoas que prestam um serviço
na família, na sociedade, no ambiente de trabalho...
- São também pessoas que receberam de Deus e da Igreja a missão
de presidir e animar, em nossas comunidades cristãs, apesar das suas limitações.
Mas o "único Pastor", que devemos escutar e seguir sem condições, é Cristo.
Os outros pastores têm uma missão válida se receberam de Cristo.
E a sua atuação nunca pode ser diferente do jeito de atuar de Cristo.

+ Como Cristo exerce a Missão de Pastor?
Ele não atua por interesse pessoal como o mercenário, mas por amor:
Ele aponta caminhos, defende as suas ovelhas no momento de perigo,
mantém uma relação pessoal com cada uma,
conhece os seus sofrimentos, sonhos e esperanças.

* E nós que tipo de pastores somos?
- Bons Pastores, voltados para as necessidades dos que recebem nossos serviços?
- Ou Mercenários, preocupados em levar alguma vantagem, prestígio ou poder?

+ Como reconhecer o "Bom Pastor"?
Para distinguir a "voz" do "Bom Pastor"
é preciso um permanente diálogo íntimo com Cristo,
um confronto permanente com a sua Palavra
e a participação ativa nos sacramentos,
onde ele nos comunica essa vida, que o Pastor nos oferece.

* Nascem duas importantes conclusões:
- A Comunhão de Cristo com o seu rebanho e em Cristo com o Pai;
- A Comunhão entre os seus discípulos.

+ Nesse domingo, celebramos o Dia Mundial de Oração pelas Vocações.
- O próprio Jesus pediu: "Rogai ao dono da messe para que mande operários…"
- Com o tema: "A confiança na iniciativa de Deus e a resposta humana",
o PAPA nos lembra em sua mensagem o dever de manter viva
uma oração incessante nas famílias e nas comunidades...
Acolhamos o apelo do Papa e façamos já dessa celebração
um momento forte de oração pelas vocações

Acolhamos o apelo do Papa e façamos já dessa celebração
um momento forte de oração pelas vocações…

Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa, CS

DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

MENSAGEM DE BENTO XVI

«A confiança na iniciativa de Deus e a resposta humana»

Venerados irmãos no episcopado e no sacerdócio, queridos irmãos e irmãs!

Por ocasião do próximo Dia Mundial de Oração pelas Vocações ao sacerdócio e à vida consagrada, A celebrar no IV Domingo de Páscoa, dia 3 de Maio de 2009, desejo convidar todo o Povo de Deus a reflectir sobre o tema: A confiança na iniciativa de Deus e a resposta humana. Não cessa de ressoar na Igreja esta exortação de Jesus aos seus discípulos: «Rogai ao Senhor da messe que envie trabalhadores para a sua messe» (Mt 9, 38). Pedi! O premente apelo do Senhor põe em evidência que a oração pelas vocações deve ser contínua e confiante. De facto, só animada pela oração é que a comunidade cristã pode realmente «ter maior fé e esperança na iniciativa divina» (Exort. ap. pós-sinodal Sacramentum caritatis, 26).

A vocação ao sacerdócio e à vida consagrada constitui um dom divino especial, que se insere no vasto projecto de amor e salvação que Deus tem para cada pessoa e para a humanidade inteira. O apóstolo Paulo – que recordamos de modo particular durante este Ano Paulino comemorativo dos dois mil anos do seu nascimento –, ao escrever aos Efésios, afirma: «Bendito seja o Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, do alto dos céus, nos abençoou com toda a espécie de bênçãos espirituais em Cristo. Foi assim que n’Ele nos escolheu antes da constituição do mundo, para sermos santos e imaculados diante dos seus olhos» (Ef 1, 3-4).

Dentro da vocação universal à santidade, sobressai a peculiar iniciativa de Deus ter escolhido alguns para seguirem mais de perto o seu Filho Jesus Cristo, tornando-se seus ministros e testemunhas privilegiadas. O divino Mestre chamou pessoalmente os Apóstolos «para andarem com Ele e para os enviar a pregar, com o poder de expulsar demónios» (Mc 3, 14-15). Eles, por sua vez, agregaram a si mesmos outros discípulos, fiéis colaboradores no ministério missionário. E assim, no decorrer dos séculos, respondendo à vocação do Senhor e dóceis à acção do Espírito Santo, fileiras inumeráveis de presbíteros e pessoas consagradas puseram-se ao serviço total do Evangelho na Igreja. Demos graças ao Senhor, que continua hoje também a convocar trabalhadores para a sua vinha. Se é verdade que, em algumas regiões, se regista uma preocupante carência de presbíteros e que não faltam dificuldades e obstáculos no caminho da Igreja, sustenta-nos a certeza inabalável de que esta é guiada firmemente nas sendas do tempo, rumo à realização definitiva do Reino, por Ele, o Senhor, que livremente escolhe e convida a segui-Lo pessoas de qualquer cultura e idade, segundo os insondáveis desígnios do seu amor misericordioso.

Por conseguinte, o nosso primeiro dever é manter viva, através de uma oração incessante, esta invocação da iniciativa divina nas famílias e nas paróquias, nos movimentos e nas associações empenhados no apostolado, nas comunidades religiosas e em todas as articulações da vida diocesana. Devemos rezar para que todo o povo cristão cresça na confiança em Deus, sabendo que o «Senhor da messe» não cessa de pedir a alguns que livremente disponibilizem a sua existência para colaborar mais intimamente com Ele na obra da salvação. Entretanto, por parte daqueles que são chamados, exige-se-lhes escuta atenta e prudente discernimento, generosa e pronta adesão ao projecto divino, sério aprofundamento do que é próprio da vocação sacerdotal e religiosa para lhe corresponder de modo responsável e convicto. A propósito, o Catecismo da Igreja Católica recorda que a livre iniciativa de Deus requer a resposta livre do ser humano. Uma resposta positiva que sempre pressupõe a aceitação e partilha do projecto que Deus tem para cada um; uma resposta que acolhe a iniciativa amorosa do Senhor e se torna, para quem é chamado, exigência moral vinculativa, homenagem de gratidão a Deus e cooperação total no plano que Ele prossegue na História (cf. n. 2062).

Ao contemplar o mistério eucarístico – onde se exprime sumamente o dom concedido livremente pelo Pai na Pessoa do Filho Unigénito pela salvação dos homens, e a disponibilidade plena e dócil de Cristo para beber completamente o «cálice» da vontade de Deus (cf. Mt 26, 39) – compreendemos melhor como «a confiança na iniciativa de Deus» molda e dá valor à «resposta humana». Na Eucaristia, dom perfeito que realiza o amoroso projecto da redenção do mundo, Jesus imola-se livremente pela salvação da humanidade. «A Igreja – escreveu o meu amado predecessor João Paulo II – recebeu a Eucaristia de Cristo seu Senhor, não como um dom, embora precioso, entre muitos outros, mas como o dom por excelência, porque dom d’Ele mesmo, da sua Pessoa na humanidade sagrada, e também da sua obra de salvação» (Carta enc. Ecclesia de Eucharistia, 11).

Quem está destinado a perpetuar este mistério salvífico ao longo dos séculos, até ao regresso glorioso do Senhor, são os presbíteros, que podem precisamente contemplar em Cristo eucarístico o modelo exímio de um «diálogo vocacional» entre a livre iniciativa do Pai e a resposta confiante de Cristo. Na celebração eucarística, é o próprio Cristo que age naqueles que Ele escolhe como seus ministros; sustenta-os para que a sua resposta cresça numa dimensão de confiança e de gratidão que dissipe todo o medo, mesmo quando se faz mais intensa a experiência da própria fraqueza (cf. Rm 8, 26-30), ou o ambiente se torna mais hirto de incompreensão ou até de perseguição (cf. Rm 8, 35-39).

A consciência de sermos salvos pelo amor de Cristo, que cada Eucaristia alimenta nos crentes e de modo especial nos sacerdotes, não pode deixar de suscitar neles um confiante abandono a Cristo que deu a vida por nós. Deste modo, acreditar no Senhor e aceitar o seu dom leva a entregar-se-lhe com ânimo agradecido, aderindo ao seu projecto salvífico. Se tal acontecer, o «vocacionado» de bom grado abandona tudo e entra na escola do divino Mestre; inicia-se então um fecundo diálogo entre Deus e a pessoa, um misterioso encontro entre o amor do Senhor que chama e a liberdade do ser humano que Lhe responde no amor, sentindo ressoar no seu espírito as palavras de Jesus: «Não fostes vós que Me escolhestes, fui Eu que vos escolhi e vos nomeei para irdes e dardes fruto, e o vosso fruto permanecer» (Jo 15, 16).

Este amoroso enlace entre a iniciativa divina e a resposta humana está presente também, de forma admirável, na vocação à vida consagrada. Recorda o Concílio Vaticano II: «Os conselhos evangélicos de castidade consagrada a Deus, de pobreza e de obediência, visto que fundados sobre a palavra e o exemplo de Cristo e recomendados pelos Apóstolos, pelos Padres, Doutores e Pastores da Igreja, são um dom divino, que a mesma Igreja recebeu do seu Senhor e com a sua graça sempre conserva» (Const. dogm. Lumen gentium, 43).

Temos de novo aqui Jesus como o modelo exemplar de total e confiante adesão à vontade do Pai para onde deve olhar a pessoa consagrada. Atraídos por Ele, muitos homens e mulheres, desde os primeiros séculos do cristianismo, abandonaram a família, os haveres, as riquezas materiais e tudo aquilo que humanamente é desejável, para seguir generosamente a Cristo e viver sem reservas o seu Evangelho, que se tornou para eles escola de radical santidade. Ainda hoje são muitos os que percorrem este itinerário exigente de perfeição evangélica, e realizam a sua vocação na observância dos conselhos evangélicos. O testemunho destes nossos irmãos e irmãs, tanto nos mosteiros de vida contemplativa como nos institutos e nas congregações de vida apostólica, recorda ao povo de Deus «aquele mistério do Reino de Deus que já actua na história, mas aguarda a sua plena realização nos céus» (Exort. ap. pós-sinodal Vita consecrata, 1).

Quem pode considerar-se digno de ingressar no ministério sacerdotal? Quem pode abraçar a vida consagrada contando apenas com os seus recursos humanos? Mais uma vez convém reafirmar que a resposta da pessoa à vocação divina – sempre que se esteja consciente de que é Deus a tomar a iniciativa e é Ele também a levar a bom termo o seu projecto salvífico – não se reveste jamais do cálculo medroso do servo preguiçoso, que por medo escondeu na terra o talento que lhe fora confiado (cf. Mt 25, 14-30), mas exprime-se numa pronta adesão ao convite do Senhor, como fez Pedro quando, apesar de ter trabalhado toda a noite sem nada apanhar, não hesitou em lançar novamente as redes confiando na palavra d’Ele (cf. Lc 5, 5). Sem abdicar de forma alguma da responsabilidade pessoal, a resposta livre do homem a Deus torna-se assim «corresponsabilidade», responsabilidade em e com Cristo, em virtude da acção do seu Santo Espírito e faz-se comunhão com Aquele que nos torna capazes de dar muito fruto (cf. Jo 15, 5).

Emblemática resposta humana, repleta de confiança na iniciativa de Deus, é o «Amen» generoso e total da Virgem de Nazaré, pronunciado com humilde e decidida adesão aos desígnios do Altíssimo, que lhe foram comunicados pelo mensageiro celeste (cf. Lc 1, 38). O seu «sim» pronto permitiu-Lhe tornar-Se a Mãe de Deus, a Mãe do nosso Salvador. Maria, depois deste primeiro «fiat», teve de o repetir muitas outras vezes até ao momento culminante da crucifixão de Jesus, quando «estava junto à cruz», como refere o evangelista João, compartilhando o sofrimento atroz do seu filho inocente. E foi precisamente da cruz que Jesus agonizante no-La deu como Mãe e a Ela nos entregou como filhos (cf. Jo 19, 26-27) – Mãe, especialmente dos sacerdotes e das pessoas consagradas. A Ela quero confiar todos quantos sentem o chamamento de Deus para caminhar pela senda do sacerdócio ministerial ou da vida consagrada.

Queridos amigos, não desanimeis perante as dificuldades e as dúvidas; confiai em Deus e segui fielmente Jesus e sereis as testemunhas da alegria que brota da união íntima com Ele. À imitação da Virgem Maria, que as gerações proclamam bem-aventurada porque acreditou (cf. Lc 1, 48), empenhai-vos com toda a energia espiritual na realização do projecto salvífico do Pai celeste, cultivando no vosso coração, como Ela, a capacidade de maravilhar-se e adorar Aquele que tem o poder de fazer «grandes coisas», porque Santo é o seu nome (cf. Lc 1, 49).

Vaticano, 20 de Janeiro de 2009.

sábado, 25 de abril de 2009

3ª Semana de Pascoa

Evangelho de São João, 20
1 - Último Domingo testemunhando a Ressurreição

Desde a Vigília Pascal, passando pelo Domingo da Páscoa e pelo 2º Domingo da Páscoa, estamos ouvindo relatos evangélicos sobre a Ressurreição de Jesus. Hoje, é o último Domingo, nos quais estes relatos são mencionados em nossas celebrações pascais. A partir do próximo Domingo, a Liturgia nos conduzirá a experimentar modos diferentes de viver unidos a Jesus ressuscitado, tanto pelo seguimento qual ovelha que ouve e conhece a voz do bom pastor, como em viver tão unidos a Jesus, como os ramos de uma videira estão ligados ao tronco principal. Hoje, portanto, fechamos um primeiro ciclo de reflexões sobre o anúncio explícito da Ressurreição de Jesus. Um ciclo importante porque as leituras que ouvimos chamam nossa atenção para duas certezas que comprovam a Ressurreição do Senhor: a certeza histórica e a certeza do corpo ressuscitado.

2 - Certeza histórica da Ressurreição de Jesus

A certeza histórica da Ressurreição encontra-se na 1ª leitura, no discurso que Pedro faz ao povo, falando sobre a Ressurreição de Jesus. É um discurso que deve ser lido em continuidade com o discurso, feito pelo mesmo Pedro, que ouvimos no Domingo passado. Esse discurso traz elementos históricos inegáveis, como por exemplo, o julgamento de Jesus realizado por Pilatos, os padecimentos que o Senhor sofrera e, por fim a sua morte. Todos os ouvintes sabiam do que Pedro estava falando, a grande maioria deles, provavelmente, tinha sido testemunha ocular de tudo que acontecera com Jesus. Era, portanto, um dado histórico. Agora, Jesus ressuscita e isso pode ser provado historicamente, porque, como diz o Evangelho, ele apareceu aos discípulos, conversou com eles e, até mesmo, fez refeição com eles. Pedro diz que ele e os discípulos comeram e beberam com Jesus depois que ele havia ressuscitado dos mortos. Trata-se, portanto, de um dado historicamente comprovado, mesmo porque não fora somente Pedro que vira Jesus; muitos outros irmãos, como diz uma passagem da Escritura também vira Jesus ressuscitado. Por isso, podemos dizer que existe a certeza histórica da Ressurreição de Jesus.

3 – Certeza do corpo Ressuscitado de Jesus

Além da certeza histórica, nós nos deparamos, hoje, com outra certeza: a certeza do corpo do Ressuscitado. É um dado importante porque precisamos lembrar que a primeira dedução que as mulheres tiraram, ao verem o túmulo aberto, é que Jesus havia sido roubado. Os próprios sacerdotes, e as autoridades religiosas e civis dos judeus, temiam que os discípulos fossem roubar o corpo de Jesus e espalhassem a notícia de sua Ressurreição. Quando os soldados contaram aos seus superiores o que acontecera três dias depois da morte de Jesus, eles foram pagos para mentir e dizer que os discípulos roubaram o corpo, enquanto eles dormiam. Estes fatos e estes dados mostram que é importante considerar a certeza do corpo do Ressuscitado. Jesus faz questão de colocar tal certeza na mente dos discípulos quando permite que Tomé o toque, como celebramos no Domingo passado; quando pede que os discípulos venham até ele para, igualmente, tocá-lo; quando mostra seu lado aberto e suas mãos e pés transpassados pelos pregos da Cruz e, finalmente, quanto pede alguma coisa para comer. Tudo, repito, para colocar a certeza que ele era o mesmo Jesus. É claro que seu corpo, desde então, era glorificado porque passara pela morte e Deus o ressuscitara, mas continuava tendo o corpo humano, marcado pelos cravos da Cruz.

4 – Enviados a testemunhar com palavras e obras

Três elementos nortearam esta nossa reflexão: a ressurreição de Jesus, a certeza histórica da sua ressurreição e a certeza do corpo do Ressuscitado. Estas três realidades fazem brotar nos discípulos das primeiras comunidades o apostolado, a missão e o testemunho. As leituras que ouvimos apontam para dois modos de testemunhar: O testemunho por palavras e pregações, como no exemplo da pregação de Pedro, na 1ª leitura, e o testemunho por atitudes que estejam fundamentadas no amor, uma vez que é no amor que participamos da vida divina, escreve João na 2ª leitura. Hoje, o Evangelho nos propõe novamente a certeza da Ressurreição de Jesus e nos incentiva a testemunhar essa Ressurreição com palavras e obras. Outro incentivo que vem da Palavra dessa celebração é o estudo, a procura intelectual para conhecer os mistérios de Deus. Todas as leituras mencionam que os acontecimentos em torno da Ressurreição de Jesus estão presentes nas Sagradas Escrituras, como que pedindo para ler e estudar as Escrituras buscando compreender o modo divino de agir e aumentando em nós a certeza de que, realmente, o Senhor está vivo, ressuscitado entre nós. Amém!
(Reflexão do Padre Gregório Olapito, SVD)

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Deus é a fonte de VIDA


Cada ser humano é muito amado por DEUS
Ele cuida e protege no seu próprio coração
Ele é único refúgio para todos

A grandeza de Deus e do Universo

Salmo 8
Quando contemplo os céus, obra das tuas mãos,a Lua e as estrelas que Tu criaste:
que é o homem para te lembrares dele,o filho do homem para com ele te preocupares?
Quase fizeste dele um ser divino;de glória e de honra o coroaste.
Deste-lhe domínio sobre as obras das tuas mãos,tudo submeteste a seus pés:
rebanhos e gado, sem excepção,
e até mesmo os animais bravios;
as aves do céu e os peixes do mar,
tudo o que percorre os caminhos do oceano.
Ó Senhor, nosso Deus,
como é admirável o teu nome em toda a terra!

sábado, 18 de abril de 2009

“Put your finger here and see my hands, and bring your hand and put it into my side, and do not be unbelieving, but believe.” John 20:27


Thomas, the apostle, whom we remember on the 2nd Sunday of Easter, is such an important figure. Far from being a lonely skeptic, an isolated dissenter, he represents the slowness of heart and mind, the recurrent skepticism, that affects us all.
His story, rather than raising doubts, is a reminder that the Risen Jesus offers, even to the most unconvinced, the power to believe.
Prayer
Lord Jesus,
you showed your apostle Thomasthe
wounds in your hands
and sideand called him to believe in you,
as Lord and God

Risen and present everywhere,
bless those who have
not seenand renew our world
of doubtand weakened faith.

Bless us, Lord,
with the lovethat flows from your wounds,
Renew our faith
and help us to growin believing in you.

Year B - 2nd Sunday of Easter

John 20:19-31

After my resurrection I visited the apostles, they were still in a state of shock, unable to comprehend how their master had left them, they were afraid, confused and did not know what to do.

I stood among them and said “Peace be with you”. True peace from God did not exist in the world until that moment, since the peace from God is the fruit of the reconciliation between God and men. My peace filled their hearts and will fill the heart of any one who experiences my forgiveness.

My apostles rejoiced immensely, with a great sense of relief although they were still astounded , so I said to them, “Peace be with you. As the Father has sent me, so I send you." At this moment I delegated my heavenly authority to the apostles, so that they could continue my work in the Church.

After this “I breathed on them”, reminding the moment of the creation of man when God breathed life for the first time. I said to them “Receive the Holy Spirit, ”

If you forgive the sins of anyone, they are forgiven them; if you retain the sins of anyone, they are retained."

This was the beginning of the new creation, the children of God who share the Holy Spirit, man was redeemed now, he could share the greatest gift which is God’s presence. I empowered my apostles and their successors to forgive sins which was the main purpose of my coming to the world.

Thomas was not there when this happened, and you were not there either, because of this I said to Thomas and to you now: “do not doubt but believe. Blessed are those who believe in me without seeing me.”

My Divine Mercy has been made available to everyone in the Sacrament of confession. When you confess your sins to the priest you are confessing them to me because my authority to forgive sins was given to the Church. Doubt no longer but believe.

My dear child, I desire for your faith to be strong. Do not question the Holy Scriptures but believe. Believe in the power that is ever present in my Church to forgive sins in the Sacrament of Confession, believe in my presence in the Sacrament of the Holy Eucharist. Come to all the sacraments, those holy encounters with me, with utter humility and contrition because you have sinned and you will be forgiven. Believe in me and my joy will be yours.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

No caminho de Emaús

Lc 24,13-35

Naquele mesmo dia, dois dos seguidores de Jesus estavam indo para um povoado chamado Emaús, que fica a mais ou menos dez quilômetros de Jerusalém. Eles estavam conversando a respeito de tudo o que havia acontecido. Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus chegou perto e começou a caminhar com eles, mas alguma coisa não deixou que eles o reconhecessem. Então Jesus perguntou: - O que é que vocês estão conversando pelo caminho? Eles pararam, com um jeito triste, e um deles, chamado Cleopas, disse: - Será que você é o único morador de Jerusalém que não sabe o que aconteceu lá, nestes últimos dias? - O que foi? - perguntou ele. Eles responderam: - O que aconteceu com Jesus de Nazaré. Esse homem era profeta e, para Deus e para todo o povo, ele era poderoso em atos e palavras. Os chefes dos sacerdotes e os nossos líderes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. E a nossa esperança era que fosse ele quem iria libertar o povo de Israel. Porém já faz três dias que tudo isso aconteceu. Algumas mulheres do nosso grupo nos deixaram espantados, pois foram de madrugada ao túmulo e não encontraram o corpo dele. Voltaram dizendo que viram anjos e que estes afirmaram que ele está vivo. Alguns do nosso grupo foram ao túmulo e viram que realmente aconteceu o que as mulheres disseram, mas não viram Jesus. Então Jesus lhes disse: - Como vocês demoram a entender e a crer em tudo o que os profetas disseram! Pois era preciso que o Messias sofresse e assim recebesse de Deus toda a glória. E começou a explicar todas as passagens das Escrituras Sagradas que falavam dele, iniciando com os livros de Moisés e os escritos de todos os Profetas. Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez como quem ia para mais longe.Mas eles insistiram com ele para que ficasse, dizendo: - Fique conosco porque já é tarde, e a noite vem chegando. Então Jesus entrou para ficar com os dois. Sentou-se à mesa com eles, pegou o pão e deu graças a Deus. Depois partiu o pão e deu a eles. Aí os olhos deles foram abertos, e eles reconheceram Jesus. Mas ele desapareceu. Então eles disseram um para o outro: - Não parecia que o nosso coração queimava dentro do peito quando ele nos falava na estrada e nos explicava as Escrituras Sagradas? Eles se levantaram logo e voltaram para Jerusalém, onde encontraram os onze apóstolos reunidos com outros seguidores de Jesus. E os apóstolos diziam: - De fato, o Senhor foi ressuscitado e foi visto por Simão! Então os dois contaram o que havia acontecido na estrada e como tinham reconhecido o Senhor quando ele havia partido o pão.

Fica connosco Senhor

terça-feira, 14 de abril de 2009

DIA TELAH BANGKIT




Percaya kepada kebangkitan merupakan suatu sistem iman kepercayaan yang tidak ada di dalam agama yang tidak diwahyukan. Sistem keagamaan dan iman tentang kebangkitan merupakan suatu pewahyuan yang khusus dari Tuhan Allah sendiri.
Di luar Kekristenan hanya ada konsep kebangkitan dari wahyu umum yang samar-samar, yang pernah terlintas dalam pikiran manusia.

Pada waktu Yesus Kristus bangkit terjadi gempa bumi yang hebat. Prajurit-prajurit Romawi yang begitu berani terpaksa menjadi takut. Batu penutup kubur yang paling sedikit membutuhkan lima sampai enam orang untuk menggulingkannya sekarang terguling sendiri. Pada waktu itu beberapa orang wanita datang ke kubur Yesus. Ada lukisan yang menggambarkan tiga perempuan yang datang ke kubur Yesus. Pelukisnya menggambarkan kubur itu dari dalam lubang yang melihat ke luar. Keadaannya gelap tetapi di pintu kubur ada cahaya yang masuk. Dan karena cahaya dari luar itu terlihat sayap dari malaikat yang sedang berkata-kata. Dua orang perempuan melihat malaikat itu, masuk ke kubur dan menjadi tercengang. Tetapi satu perempuan yang lambat baru tiba di depan kubur itu dalam raut wajah yang sedih sekali. Pelukis ini berusaha untuk melukiskan ekspresi manusia sebelum dan sesudah mengerti kebangkitan Yesus. Yang sudah mengerti mempunyai pengharapan besar.

Iman kita tidak boleh didasarkan pada suatu bekas peninggalan Yesus. Iman kita di dasarkan kepada kebangkitan Yesus Kristus. Kalau Yesus Kristus tidak bangkit, iman itu sia-sia. Pengabaran Injil sia-sia, kegiatan rasul Paulus sia-sia. Iman kepercayaan, pemberitaan dan kebangkitan tidak bisa dipisahkan. Kebangkitan Yesus Kristus menjadi fondasi iman, yang menentukan hasil kepercayaan kita dan fungsi pemberitaan kita. Jika Yesus tidak bangkit tidak perlu menjadi orang Kristen. Jika Yesus tidak bangkit, tidak perlu mengabarkan Injil. Sejarah akan terus menerus membuktikan satu hal bahwa gereja yang tidak percaya akan kebangkitan Yesus Kristus tidak akan mempunyai iman yang sejati dan tidak mempunyai iman yang dapat diberitakan.

Kebangkitan Yesus Kristus adalah jaminan yang paling besar bagi mereka yang berjuang dalam sejarah. Oleh karena itu berjuanglah untuk hidup walau harus mengalami kesulitan dan perlakuan tidak adil.

Semoga kita semua tetap setia untuk menjadi saksi dari kebangkitan-Nya.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

On the third day He rose again




Tell us, Mary, what did you seethat early morning on your way?


“I saw his tomb,I saw the glory of Christ, now risen,angels who gave witness.

I saw the cloths that covered his head and body.

I heard him speak my nameand turning, saw he was aliveAt daybreak I came weeping to the gardenfor the one I lost.

But now, the Sun risen,it was paradise,and I, a new Eve,had news of life for all the living.”

Easter Sunday


On Easter Sunday, the Church is recollected in contemplation of the risen Christ. Thus she relives the primordial experience that lies at the basis of her existence. She feels imbued with the same wonder as Mary Magdalen and the other women who went to Christ's tomb on Easter morning and found it empty. That tomb became the womb of life. Whoever had condemned Jesus, deceived himself that he had buried his cause under an ice-cold tombstone.
The disciples themselves gave into the feeling of irreparable failure. We understand their surprise, then, and even their distrust in the news of the empty tomb. But the Risen One did not delay in making himself seen and they yielded to reality.
They saw and believed! Two thousand years later, we still sense the unspeakable emotion that overcame them when they heard the Master's greeting: "Peace be with you.'".......Christ's Resurrection is the strength, the secret of Christianity.
It is not a question of mythology or of mere symbolism, but of a concrete event. It is confirmed by sure and convincing proofs. The acceptance of this truth, although the fruit of the Holy Spirit's grace, rests at the same time on a solid historical base. On the threshold of the third millennium, the new effort of evangelization can begin only from a renewed experience of this Mystery, accepted in faith and witnessed to in life....
( Pope John Paul II )
Prayer
God our Father, creator of all, today is the day of Easter joy.
This is the morning on which the Lord appeared ot men who had begun to lose their hope and opened their eyes to what the scriptures foretold:
that first he must die, and then he would rise and ascend into his Father's glorious presence.
May the risen Lord breathe on our minds and open our eyes that we may know him in the breaking of bread, and follow him in his risen life.
Grant this through Christ our Lord. Amen.

sábado, 4 de abril de 2009

Permanecei no Meu Amor


Obrigada Jesus pelo dom da vida
Obragada pela oportunidade dada...a cada momento vivido...
de crescer, de amadurecer...
Obrigada por tudo que vivi e apreendi nesta vida...
Glória a Ti e Louvor a Ti hoje e para sempre

A Vida é um Dom


Deus Pai fonte de vida,
quero Te oferecer esta vida que como dentro do bajo de argila,
para que com a Tua graça seja bem protegida como uma flor que dá a perfume para aqueles que encontram ao longo do tempo.
Para que esta vida seja um instrumento que leva muita gente a aproximar a Ti.

Tuhan adalah Cinta


Sebelum engkau lahir Aku telah mengenal engkau
Engkau adalah kepunyaaNku
Aku telah memilih engkau untuk bersaksi atas cinta dan kesetiaaNku kini dan selama lamanya
Terima kasih Tuhan untuk anugerah kehidupan
Terima kasih untuk rahmat dan kesetianMu
Semoga aku tetap setia menjadi abdi dalam mewartakan cinta dan kesetiaanmu.
Berkatilah orang tuaku dan kaka adik dan semua sahabat kenalan dan semua yang telah mengambil bagian dalam membimbing dan membentuk diriku menjadi missionaris yang setia.
Semoga hidupku ini tetap menjadi indah dan utuh dalam menghias altarMu yang suci dan murni

És precioso aos meus olhos


Eu chamo-te pelo nome, tu és minha.
Eu sou o Senhor teu Deus
És precioso aos meus olhos, porque eu te aprecio e te amo.

Agradeço a Deu pelo dom da vida e da vocação missionária consagrada.

Cada segundo que passo, o seu amor faz eco no meu coração, Eu te amo, permanecei no meu Amor.
Para que esta vida seja um louvor a Ele hoje e para sempre