“Seguir Jesus não significa participar de
um cortejo triunfal! Significa partilhar o seu amor misericordioso, entrar na
sua grande obra de misericórdia para cada homem e para todos os homens”
Papa Francisco
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
É Preciso Seguir
Não é suficiente olhar, é preciso seguir!
E este é o segundo aspecto. Jesus não veio ao mundo para fazer um desfile, para se mostrar. Não veio para isto. Jesus é o caminho, e um caminho serve para caminhar por ele, para o percorrer. Então, desejo antes de mais agradecer ao Senhor o vosso compromisso de segui-lo, também na fadiga, no sofrimento, dentro das paredes de uma prisão. Continuemos a ter confiança n’Ele, proporcionará esperança e alegria ao vosso coração! Quero agradecer-lhe por todos vós que vos dedicais generosamente, aqui em Cagliari e em toda a Sardenha, às obras de misericórdia. Desejo encorajar-vos a prosseguir por este caminho, a ir em frente juntos, procurando conservar antes de tudo a caridade entre vós. Isto é muito importante. Não podemos seguir Jesus pelo caminho da caridade se antes não nos amarmos uns aos outros, se não nos esforçarmos por colaborar, por nos compreendermos e perdoarmos reciprocamente, reconhecendo cada um os próprios limites e erros. Devemos praticar as obras de misericórdia, mas com misericórdia! Com o coração nelas. As obras de caridade com caridade, com ternura e sempre com humildade!
Papa Francisco
quarta-feira, 31 de julho de 2013
ENJOY THE FATHER´S GIFTS!
Just as WATER cust through rocks and
finds its way to the sea, so let your grace o Father, cut through our stony
hearts and death-giving atructures, so that your Gifts of Life, Freedom and
Peace may flow to all people, especting the dignity of each one
sábado, 20 de julho de 2013
Ele curou a todos
Dia Litúrgico: Sábado XV do Tempo Comum
Evangelho (Mt 12,14-21): Naquele tempo, os fariseus saíram e tomaram a decisão
de matar Jesus. Ao saber disso, Jesus retirou-se dali. Grandes multidões o
seguiram, e ele curou a todos. Advertiu-os, no entanto, que não dissessem quem
ele era. Assim se cumpriu o que foi dito pelo profeta Isaías: «Eis o meu servo,
que escolhi; o meu amado, no qual está meu agrado; farei repousar sobre ele o
meu Espírito, e ele anunciará às nações o direito. Ele não discutirá, nem
gritará, e ninguém ouvirá a sua voz nas praças. Não quebrará o caniço rachado,
nem apagará a mecha que ainda fumega, até que faça triunfar o direito. Em seu
nome as nações depositarão sua esperança».
Comentário: Fray Josep Mª MASSANA i Mola OFM
(Barcelona, Espanha)
Ele
curou a todos
Hoje, encontramos uma dupla mensagem. De
um lado, Jesus nos convida a segui-lo: «Muitos o seguiram e todos foram
curados» (Mt 12,15). Se o seguimos, encontraremos soluções às dificuldades do
caminho, como nos lembrava há pouco tempo. «Venham a mim os cansados e
abatidos, e eu os darei o descanso» (Mt 11,28). Por outro lado, nos mostra o
valor do amor manso: «Não disputará, nem gritará» (Mt 12,19).
Ele sabe que estamos cansados e abatidos pelo peso de nossas debilidades físicas e de caráter... E por esta cruz inesperada que nos visitou com toda sua aspereza, pelas contrariedades, pelos desenganos, pelas tristezas. De fato, «conspiraram contra Ele para ver como eliminar-lo» (Mt 12,14). E... Nós que sabemos que o discípulo não é nada mais que o mestre (cf. Mt 10,24), devemos ser conscientes de que também sofremos incompreensão e persecução.
Tudo isso constitui um feixe de lenha que pesa em cima de nós, um feixe que nos manipula. E sentimos como se Jesus nos dissesse: «Deixa teu feixe aos meus pés, e eu me ocuparei dele; dá-me esse peso que te deixa abatido, e eu te levarei; descarrega e entrega-me tuas preocupações...».
É curioso: Jesus nos convida a deixar nosso peso, mas nos oferece outro: seu jugo, com promessa, isso sim, de que é leve e delicado. Quer nos mostrar que não podemos ir pelo mundo sem peso nenhum. Uma ou outra carga terá que levar. Mas que o nosso feixe não seja cheio de materialidade; que seja seu peso, que não preocupa.
Em África, as mães e irmãs mais velhas levam os pequenos nas costas. Uma vez, um missioneiro viu a uma menina que levava o seu irmãozinho... E disse-lhe: «Não achas que é um peso muito grande para ti?». Ela respondeu sem pensar: «Não é um peso, é meu irmãozinho e o amo». O amor, o jugo de Jesus, não só é pesado, e sim nos liberta de tudo aquilo que nos preocupa.
Ele sabe que estamos cansados e abatidos pelo peso de nossas debilidades físicas e de caráter... E por esta cruz inesperada que nos visitou com toda sua aspereza, pelas contrariedades, pelos desenganos, pelas tristezas. De fato, «conspiraram contra Ele para ver como eliminar-lo» (Mt 12,14). E... Nós que sabemos que o discípulo não é nada mais que o mestre (cf. Mt 10,24), devemos ser conscientes de que também sofremos incompreensão e persecução.
Tudo isso constitui um feixe de lenha que pesa em cima de nós, um feixe que nos manipula. E sentimos como se Jesus nos dissesse: «Deixa teu feixe aos meus pés, e eu me ocuparei dele; dá-me esse peso que te deixa abatido, e eu te levarei; descarrega e entrega-me tuas preocupações...».
É curioso: Jesus nos convida a deixar nosso peso, mas nos oferece outro: seu jugo, com promessa, isso sim, de que é leve e delicado. Quer nos mostrar que não podemos ir pelo mundo sem peso nenhum. Uma ou outra carga terá que levar. Mas que o nosso feixe não seja cheio de materialidade; que seja seu peso, que não preocupa.
Em África, as mães e irmãs mais velhas levam os pequenos nas costas. Uma vez, um missioneiro viu a uma menina que levava o seu irmãozinho... E disse-lhe: «Não achas que é um peso muito grande para ti?». Ela respondeu sem pensar: «Não é um peso, é meu irmãozinho e o amo». O amor, o jugo de Jesus, não só é pesado, e sim nos liberta de tudo aquilo que nos preocupa.
terça-feira, 16 de julho de 2013
Nossa Senhora do Carmo, Rogai por nós
ORAÇÃO - Senhora do
Carmo, Rainha dos Anjos, canal das mais ternas mercês de Deus para com os
homens. Refúgio e Advogada dos pecadores, com confiança eu me prostro diante de
vós suplicando-vos que obtenhais ...... (pede-se a graça). Em reconhecimento,
solenemente prometo recorrer a vós em todas as minhas dificuldades, sofrimentos
e tentações, e farei tudo que ao meu alcance estiver, a fim de induzir outros a
amar-vos, reverenciar-vos e invocar-vos em todas as suas necessidades.
Agradeço-vos as inúmeras bênçãos que tenho recebido de vossa mercê e poderosa
intercessão. Continuai a ser meu escudo nos perigos, minha guia na vida e minha
consolação na hora da morte. Amém. Nossa Senhora do Carmo, advogada dos
pecadores mais abandonados, rogai pela alma do pecador mais abandonado do
mundo. Ó Senhora, rogai por nós, que recorremos a vós.
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Meu Senhor e meu Deus
Jo 20:24-29
Tomé, um dos Doze, a quem chamavam o Gémeo, não estava
com eles quando Jesus veio. Diziam-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor!»
Mas ele respondeu-lhes: «Se eu não vir o sinal dos pregos nas suas mãos e não
meter o meu dedo nesse sinal dos pregos e a minha mão no seu peito, não
acredito.» Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez dentro de casa e
Tomé com eles. Estando as portas fechadas, Jesus veio, pôs-se no meio deles e
disse: «A paz seja convosco!» Depois, disse a Tomé: «Olha as minhas mãos: chega
cá o teu dedo! Estende a tua mão e põe-na no meu peito. E não sejas incrédulo,
mas fiel.» Tomé respondeu-lhe: «Meu Senhor e meu Deus!» Disse-lhe Jesus:
«Porque me viste, acreditaste. Felizes os que crêem sem terem visto!»
Meu Senhor e meu Deus
No
dia 03 de Julho a Igreja celebra a festa de Santo Tomé. O evangelista João,
depois de descrever a aparição de Jesus, no próprio Domingo da Ressurreição,
diz que o apóstolo Tomé não estava ali, e quando os Apóstolos —que tinham visto
o Senhor— disso davam testemunho, Tomé respondeu: «Se eu não vir a marca dos
pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos, se eu não
puser a mão no seu lado, não acreditarei» (Jo 20,25).
Jesus é bom e vai ao encontro de Tomé. Passados oito dias, Jesus aparece novamente e diz a Tomé: «Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê!» (Jo 20,27).
— Oh, Jesus, como és bom! Se vês que alguma vez me afasto de Ti, vem ao meu encontro, como foste ao encontro de Tomé.
Estas palavras foram a reação de Tomé: «Meu Senhor e meu Deus!» (Jo 20,28). Que bonitas são estas palavras de Tomé! Chama-lhe “Senhor” e “Deus”. Faz um ato de fé na divindade de Jesus. Ao vê-lo ressuscitado, já não vê somente o homem Jesus, que estava com os Apóstolos e comia com eles, mas o seu Senhor e seu Deus.
Jesus repreende-o e diz-lhe que não seja incrédulo, mas crente e acrescenta: «Bem-aventurados os que não viram, e creram!» (Jo 20,28). Nós não vimos Cristo crucificado, nem Cristo ressuscitado, nem nos apareceu, mas somos felizes porque acreditamos neste Jesus Cristo que morreu e ressuscitou por nós.
Então, rezemos: «Meu Senhor e meu Deus, afasta de mim tudo o que me afasta de Ti; meu Senhor e meu Deus, dá-me tudo o que me aproxima de Ti; meu Senhor e meu Deus, tira-me de mim próprio para me dar inteiramente a Ti» (S. Nicolau de Flüe).
Jesus é bom e vai ao encontro de Tomé. Passados oito dias, Jesus aparece novamente e diz a Tomé: «Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê!» (Jo 20,27).
— Oh, Jesus, como és bom! Se vês que alguma vez me afasto de Ti, vem ao meu encontro, como foste ao encontro de Tomé.
Estas palavras foram a reação de Tomé: «Meu Senhor e meu Deus!» (Jo 20,28). Que bonitas são estas palavras de Tomé! Chama-lhe “Senhor” e “Deus”. Faz um ato de fé na divindade de Jesus. Ao vê-lo ressuscitado, já não vê somente o homem Jesus, que estava com os Apóstolos e comia com eles, mas o seu Senhor e seu Deus.
Jesus repreende-o e diz-lhe que não seja incrédulo, mas crente e acrescenta: «Bem-aventurados os que não viram, e creram!» (Jo 20,28). Nós não vimos Cristo crucificado, nem Cristo ressuscitado, nem nos apareceu, mas somos felizes porque acreditamos neste Jesus Cristo que morreu e ressuscitou por nós.
Então, rezemos: «Meu Senhor e meu Deus, afasta de mim tudo o que me afasta de Ti; meu Senhor e meu Deus, dá-me tudo o que me aproxima de Ti; meu Senhor e meu Deus, tira-me de mim próprio para me dar inteiramente a Ti» (S. Nicolau de Flüe).
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Deus não é abstrato, tem um nome: Deus é amor, diz o Papa
VATICANO, 27 Mai. 13 / 10:06 am (ACI/EWTN Noticias).- Em suas palavras prévias à oração do Ângelus, ante os
milhares de fiéis congregados na Praça de São Pedro, o Papa Francisco recordou
que "Deus não é algo vago, o nosso Deus não é um Deus "spray", é
concreto, não é abstrato, mas tem um nome: ‘Deus é amor’".
Este amor, disse o Santo Padre, "não é um amor
sentimental, emocional, mas o amor do Pai, que é a fonte de toda a vida, o amor do Filho que
morreu na cruz e ressuscitou, o amor do Espírito que renova o homem e o
mundo.".
"Pensar que Deus é amor nos faz muito bem, porque
nos ensina a amar, a nos doar uns aos outros como Jesus se doou a nós e caminha
conosco. Jesus caminha conosco na estrada da vida".
Ao celebrar-se hoje o domingo da Santíssima
Trindade, o Papa remarcou que "a Santíssima Trindade não é
produto do raciocínio humano, é o rosto com o qual Deus mesmo se revelou, não
do alto de um trono, mas caminhando com a humanidade".
"É Jesus que nos revelou o Pai e nos prometeu o
Espírito Santo. Deus caminhou com seu povo na história do povo de Israel e
Jesus caminhou sempre conosco e nos prometeu o Espírito Santo que é fogo, que
nos ensina tudo o que não sabemos, que dentro de nós nos conduz, nos dá boas
ideias e boas inspirações".
O Papa indicou que "hoje louvamos a Deus não por
um mistério particular, mas por Ele mesmo, ‘por sua imensa glória’, como diz o
hino litúrgico. Louvamos a Ele, rendemos graças a Ele porque Ele é amor e porque
nos chama a entrar no abraço da sua comunhão, que é a vida eterna".
"Confiamos o nosso louvor às mãos da Virgem Maria. Ela, a mais
humilde entre as criaturas, graças a Cristo já alcançou a meta da nossa
peregrinação terrena: já está na glória da Trindade. É por isso que Maria,
nossa Mãe, a Virgem Maria, resplandece para nós como um sinal de esperança
segura".
A Virgem Maria, assinalou o Santo Padre, "é a Mãe
da esperança, em nosso caminho, Ela é a Mãe da esperança. É também a Mãe que
nos conforta, a Mãe da Consolação e a Mãe que nos acompanha na caminhada. Agora
rezemos todos juntos à Nossa Senhora, a Mãe que nos acompanha em nossa
jornada".
Francisco também recordou que esta manhã "fiz
a?minha primeira visita a uma paróquia da Diocese de Roma. Agradeço ao Senhor e
vos peço para orar pelo meu serviço pastoral na Igreja de Roma, que tem a
missão de presidir a caridade universal".
quinta-feira, 28 de março de 2013
QUINTA FEIRA SANTA
João 13,1-15: Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que tinha chegado a
sua hora, hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que
estavam no mundo, amou-os até o fim. Foi durante a ceia... Jesus levantou-se da
ceia, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. Derramou água
numa bacia, pôs-se a lavar os pés dos discípulos e enxugava-os com a toalha que
trazia na cintura. Chegou assim a Simão Pedro. Este disse: “Senhor, tu vais
lavar-me os pés?” Jesus respondeu: “Agora não entendes o que estou fazendo;
mais tarde compreenderás”. Pedro disse: “Tu não me lavarás os pés nunca!” Mas
Jesus respondeu: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”. Simão Pedro
disse: “Senhor, então lava não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça”.
Jesus respondeu: “Quem tomou banho não precisa lavar senão os pés, pois está
inteiramente limpo. Vós também estais limpos, mas não todos”. Ele já sabia quem
o iria entregar; por isso disse: “Não estais todos limpos”. Depois de lavar os
pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e voltou ao seu lugar. E disse aos
discípulos: “Entendeis o que eu vos fiz? Vós me chamais de Mestre e Senhor; e
dizeis bem, porque eu o sou. Logo, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés,
também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo, para que
façais assim como eu fiz para vós”.
A simplicidade de Jesus, de Francisco de Assis e do Papa Francisco
> No Evangelho de hoje, a Última Ceia de Jesus, o Mestre dá uma aula de
simplicidade ao lavar os pés e servir à mesa, e deixa uma lição para quem
governa: ser comprometido em servir aos mais humildes.
> O mundo recebeu com surpresa a escolha do novo papa. Surpresa em todos
os sentidos: por vir de um país latino-americano; por ser entre os menos
cotados pela mídia mundial; pela idade avançada... E, a surpresa maior, o jeito
simples de ser e o fato de priorizar os pobres no seu pontificado. Para
completar, escolhe “Francisco”, o homem de Assis que recuperou o “jeito Jesus”
de ser, no contato com os mais humildes.
> Francisco de Assis rompeu com o próprio pai, deixou o palácio da
família e pregou um Cristo irmão e amigo dos pobres, além da defesa da
natureza; o novo papa deixava grandes solenidades da Catedral de Buenos Aires
para visitar e celebrar com o povo da periferia, além de encarar o governo para
defender os trabalhadores.
> Deus continua agindo na história, e quando pensamos que o mundo e a
própria Igreja estão perdendo o rumo, Ele se apresenta através de sinais
visíveis para reconduzir o seu povo. Muita gente de fé fez orações pela escolha
do novo papa. Cabe-nos acreditar que Deus acaba de nos atender. Continuemos
nossas orações, pois o papa também é homem, e como humano, tentações vaidosas
em seu poder de “chefe de estado” podem se fazer presentes. O compromisso
também é nosso!
sexta-feira, 22 de março de 2013
O GUIDING NIGHT
O guiding night!
O night more lovely than the dawn.
O night that has united the Lover
with the beloved,
transforming the beloved
into the Lover.
John of the Cross
terça-feira, 19 de março de 2013
Festa de São José e Dia dos Pais
Deus confiou em José dando-lhe a missão de
cuidar de seu Filho e da mãe de seu Filho. José confiou em Deus aceitando essa
missão, e realizando-a num ato sublime de fé.
Nesta época exaltante e
inquietante que o mundo está atravessando, José de Nazaré surge como o homem da
esperança.A fé de José está acima de qualquer entendimento natural. Ele se tornou o pai adotivo de um Filho concebido no seio de uma Virgem! José ainda assim submeteu o seu entendimento e sua vontade a Deus. São José é um grande exemplo para nós, quanto à obediência total, pois seguiu as instruções do anjo e tomou Maria como esposa (Mt 1,20-24).
São José é um grande intercessor que temos diante de Jesus. Nunca tarda em
nos ajudar a conseguir alguma graça que desejemos, desde que a peçamos com fé.
Tudo o que sabemos de São José é o que nos conta a Sagrada Escritura: que era
um homem justo, temente a Deus e aceitou dar sua vida para criar e educar um
filho que não era seu (afinal Jesus era filho de Deus). A Escritura Sagrada diz
que era carpinteiro (Mt 13,55) e pobre, tanto que quando foi levar Jesus ao
Templo para ser circuncidado e Maria purificada, ofereceu como sacrifício um
par de rolas, permitido apenas àqueles que não tinham condições de comprar um
cordeiro (Lc 2,24). Embora sendo pobre, José era de linhagem real, da
descendência do rei Davi (Mt 1,1-16 e Lc 3,23-28). Era um homem bom, compassivo
e carinhoso, características de um justo. Quando soube da gravidez de Maria,
não sendo seu o filho que ela esperava, planejou deixá-la silenciosamente para
não a expor à vergonha e crueldade, porque naquela época, as mulheres acusadas
de adultério eram apedrejadas até à morte (Mt 19,20). José foi também um homem
de fé e obediente.
Quando o anjo do Senhor em sonho lhe revelou o mistério
sobre a criança que Maria trazia no ventre, imediatamente e sem questionar ou
preocupar-se com fofocas, a tomou como esposa. Quando o anjo lhe apareceu
novamente para avisá-lo do perigo que a sua família corria, imediatamente
deixou tudo o que possuía, bem como os parentes e amigos e partiu para um país
estranho e lá permaneceu, aguardando pacientemente até que o anjo do Senhor, no
devido tempo, o instruiu para retornar (Mt 2,13-23). Quando Jesus ficou no
templo, perdido dele e da mãe, José, junto com Maria, procurou-o com grande
ansiedade até encontrá-lo ao fim de três dias (Lc 2,48). Tratava Jesus como seu
próprio filho, a tal ponto que os habitantes de Nazaré repetiam constantemente
em relação a Jesus "Não é ele o filho de José?" (Lc 4,22). José teve
uma morte linda, como muitos gostariam de ter, ao lado de Jesus e de Maria.
Rezamos que São José interceda pelos pais para que sejam bom pai para os filhos.
São José, Rogai por nós
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