É o tempo
para a Igreja reencontrar o sentido da missão que o Senhor lhe confiou no dia
de Páscoa: ser sinal e instrumento da misericórdia do Pai (cf. Jo 20,m 21-13)
[…]. » Um Ano em que sejamos tocados pelo Senhor Jesus e transformados
pela sua misericórdia para nos tornarmos, também nós, testemunhas da
misericórdia. É o tempo favorável para tratar as feridas, para não nos
cansarmos de ir ao encontro de quantos estão à espera de ver e tocar
sensivelmente os sinais da proximidade de Deus, para oferecer a todos, a todos,
o caminho do perdão e da reconciliação».
«Jesus
Cristo é o rosto da misericórdia do Pai», assim começa o Papa Francisco a Bula
Misericordia e vultus (n. 1). Na sua encíclica Dives in misericordia, são João
Paulo II, também dizia de Cristo: «Ele próprio é, em certo sentido, a
misericórdia» (n. 7), e afirmava que a misericórdia «é o segundo nome do amor
de Deus».
O Papa
Francisco diz: «Misericórdia é o caminho que une Deus ao homem, porque nos abre
o coração à esperança de sermos amados para sempre, apesar da limitação do
nosso pecado […].
Abramos os nossos olhos para
ver as misérias do mundo, as feridas de tantos irmãos e irmãs privados da
própria dignidade e sintamo-nos desafiados a escutar o seu grito de ajuda. As
nossas mãos apertem as suas mãos e estreitemo-los a nós para que sintam o calor
da nossa presença, da amizade e da fraternidade. Que o seu grito se
torne o nosso e, juntos, possamos romper a barreira de indiferença que
frequentemente reina soberana para esconder a hipocrisia e o egoísmo.
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